Jair Renan Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Civil do DF

Jair Renan Bolsonaro — Foto: Adriano Machado/Crusoé

O filho ‘04′ do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, foi alvo, nesta quinta-feira (14), de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A ação faz parte da Operação Nexum, que investiga um grupo suspeito de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

Dois endereços de Jair Renan foram visitados pelos agentes: um apartamento em Santa Catariana e outro na área nobre de Brasília.

No total, a ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão e, segundo a PCDF, tinha como objetivo “reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal”.

O principal alvo da operação é Maciel Carvalho, instrutor de tiro de Jair Renan, suspeito de ser o mentor do esquema.

Segundo a PCDF, Carvalho já possui registro criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo. Em 2023, ele já havia sido alvo de duas operações da corporação.

Segundo a investigação da Operação Nexum, o grupo suspeito agia por meio da inserção de funcionários “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários de empresas fantasmas.

De acordo com a PCDF, Carvalho e seus aliados fizeram nascer uma pessoa falsa, o Antonio Amancio Alves Mandarrari, cuja identidade falsa foi usada para abertura de conta bancária e como proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas.

Os policiais civis ainda descobriram que os investigados forjam relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, utilizando-se de dados de contadores sem o consentimento destes para inserir declarações falsas.

A ação foi liderada pela delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR).

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