Papa Francisco morreu em decorrência de AVC e insuficiência cardíaca, diz Vaticano

O Vaticano informou nesta segunda-feira, 21, que o papa Francisco morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de insuficiência cardíaca. Jorge Mario Bergoglio, que liderou a Igreja Católica por 12 anos, tinha 88 anos.

De acordo com a certidão médica, o pontífice sofreu um AVC, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 7h35 no horário de Roma (2h35 em Brasília). A morte foi confirmada por meio de um exame de eletrocardiograma.

O boletim médico apontou ainda que o quadro foi agravado por pneumonia nos dois pulmões, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2. O atestado de óbito foi assinado por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano.

O AVC ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, provocando sangramento dentro ou ao redor da região, o que pode causar paralisia nas áreas afetadas pela falta de circulação sanguínea.

Francisco morreu em seu apartamento na residência de Santa Marta, no Vaticano, onde morava desde que assumiu o papado, em 2013. Ele vinha se recuperando de uma pneumonia bilateral, após 38 dias de internação.

As cerimônias fúnebres começam ainda nesta segunda, seguindo os ritos tradicionais, conforme informou o Vaticano. Os horários abaixo estão ajustados para o fuso de Brasília:

  • 14h: Missa de sufrágio pelo papa Francisco, celebrada pelo cardeal Baldo Reina na Basílica de São João de Latrão, em Roma.
  • 15h: Ritos de constatação da morte e deposição do corpo no caixão, na capela privada do papa, presididos pelo camerlengo Farrell.

Na manhã de quarta-feira, 23, o corpo será levado à Basílica de São Pedro, onde fiéis poderão prestar a última homenagem.

O sepultamento será na Basílica de Santa Maria Maggiore, também em Roma — algo incomum para papas. A última vez que isso ocorreu foi em 1903, com Leão XIII.

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