Governo de Israel aprova oficialmente acordo com Hamas que prevê cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns

O governo de Israel aprovou oficialmente o acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista palestino Hamas após uma reunião do Conselho de Ministros realizada nesta sexta-feira, 17.

De acordo com o site Axios, a decisão foi apoiada por 24 ministros, enquanto oito votaram contra.

Essa aprovação ocorreu poucas horas após o Gabinete de Segurança israelense recomendar o acordo, o que foi essencial para que os termos fossem aplicados por Israel.

Antes disso, Israel e Hamas já haviam anunciado que haviam acertado os últimos detalhes do pacto, mesmo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ameaçar retroceder na trégua.

O processo enfrentou resistência dentro do próprio governo de Netanyahu, com membros da ala linha-dura pressionando contra a aprovação do cessar-fogo.

Apesar disso, o premiê anunciou que a primeira etapa do acordo, que prevê a libertação gradual de 33 reféns, terá início no domingo, 19.

Segundo ele, ao menos três reféns deverão ser libertados ainda neste final de semana.

O acordo também estabelece a liberação de centenas de palestinos presos em Israel e a suspensão dos bombardeios na Faixa de Gaza.

Atualmente, cerca de cem pessoas permanecem sequestradas pelo Hamas desde o ataque de 7 de outubro de 2023.

Entre os reféns, há um bebê sequestrado com apenas dez meses de idade, cuja morte foi alegada pelo Hamas durante um bombardeio — uma informação nunca confirmada por Israel.

Além disso, o Hamas afirmou nesta sexta-feira que todos os pontos de discórdia do acordo foram resolvidos.

O gabinete de Netanyahu, no entanto, não detalhou a lista de reféns a serem libertados no domingo, nem divulgou números exatos.

A aprovação do Gabinete de Segurança israelense foi um passo fundamental, uma vez que o órgão foi criado para gerenciar a guerra na Faixa de Gaza e deliberar sobre ações estratégicas do país no conflito.

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