Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, sobrevive a pedido de impeachment após boicote de seu partido à votação no Parlamento
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, escapou de um impeachment neste sábado, 7, após a maioria dos parlamentares de seu partido boicotar a votação no Parlamento, liderado pela oposição.
O processo foi iniciado por uma moção apresentada pelo principal partido opositor, o Democrata, que possui 192 dos 300 assentos da casa legislativa.
Para que o impeachment fosse aprovado, seriam necessários dois terços dos votos — ao menos 200 parlamentares — incluindo pelo menos oito votos adicionais do partido governista, o Partido do Poder Popular (PPP).
Durante o debate, apenas um parlamentar do PPP permaneceu no plenário, enquanto outros dois voltaram à sessão no momento da votação.
A maioria, no entanto, abandonou o recinto em protesto, seguindo orientações do partido governista. A oposição classificou a atitude como um boicote que inviabilizou o avanço da moção.
A derrota do impeachment ocorre em meio a um cenário de insatisfação popular. Pesquisas indicam que a maioria dos sul-coreanos apoia a destituição de Yoon, e a rejeição da moção pode intensificar os protestos pedindo sua saída do cargo.