Boulos diz que pedirá prisão de Marçal após ex-coach publicar suposto laudo sobre uso de cocaína

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) declarou em uma live na noite desta sexta-feira, 4, que pedirá a prisão de Pablo Marçal (PRTB), seu adversário, após este ter divulgado um suposto laudo relacionado ao consumo de drogas.

No documento compartilhado por Marçal, posteriormente removido pelo próprio Instagram, Boulos teria testado positivo para o uso de cocaína em 19 de janeiro de 2021 e sido internado em uma clínica após um “surto psicótico”.

O laudo é assinado pelo médico José Roberto de Souza, cuja consulta ao Conselho Federal de Medicina (CFM) revela que ele já morreu.

Ainda durante a transmissão, Boulos destacou que, no dia seguinte à data mencionada no laudo, ele estava distribuindo cestas básicas na favela do Vietnã.

O candidato do PSOL afirmou que, assim que Marçal fez a publicação, sua equipe apurou informações que comprovariam a falsidade do documento.

Primeiro, o dono da clínica do documento que ele publica tem um vídeo com o Pablo Marçal, é apoiador dele — diz Boulos.

O parceiro dele [de Marçal] falsificou o documento, usando o CRM de um médico que faleceu há dois anos, para que ninguém possa ser responsabilizado como médico. Ele usa o CRM de um médico que está inativo desde 2022, porque o médico faleceu. Olha o nível que o cidadão chegou, falsificação de documento — segue o psolista.

Simples assim. O cidadão não tem limite. A um dia da eleição, ele inventa essa fake news. Agora, gente, chegou num limite para ele. Estamos entrando agora a noite com um pedido de prisão contra ele, na Justiça Criminal. Dele e do dono da clínica. Dele e do dono da clínica — finalizou.

Após a live, Boulos compartilhou em suas redes sociais um post com provas que refutariam a autenticidade do laudo. A publicação inclui uma foto do sócio da clínica Mais Consultas, Luiz Teixeira da Silva Júnior, ao lado de Marçal, além de um vídeo dos dois.

O post também traz uma publicação anterior do candidato do PSOL, feita no dia seguinte ao do suposto laudo, quando ele estava em uma agenda de distribuição de cestas básicas na favela do Vietnã.

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