Saiba quem são as vítimas do ataque antissemita ocorrido em frente ao Museu Judaico de Washington, D.C.

Sarah Milgrim e Yaron Lischinsky- Foto: Reprodução

As duas vítimas do ataque a tiros ocorrido na noite de quarta-feira, 21, em Washington, D.C., foram identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim. Ambos eram funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos e foram assassinados ao deixarem um evento no Museu Judaico da Capital.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou as identidades das vítimas. Em comunicado nas redes sociais, a representação israelense destacou: “Yaron e Sarah estavam no auge de suas vidas”.

Segundo o embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, o casal estava prestes a ficar noivo. “Um jovem homem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a namorada em casamento na semana que vem em Jerusalém. Eles formavam um lindo casal”, disse ele.

Yaron Lischinsky atuava, desde setembro de 2022, como assistente de pesquisa para Assuntos do Oriente Médio e Norte da África no Departamento Político da embaixada. Ele havia se mudado de Jerusalém para os EUA após três anos de serviço nas Forças de Defesa de Israel.

Em seu blog no Times of Israel, descrevia-se como mestre em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade Reichman e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica.

Em seu LinkedIn, escreveu: “Sou um fervoroso defensor da visão delineada nos Acordos de Abraão e acredito que expandir o círculo de paz com nossos vizinhos árabes e buscar a cooperação regional é do melhor interesse do Estado de Israel e do Oriente Médio como um todo. Para tanto, defendo o diálogo inter-religioso e a compreensão intercultural”.

Sarah Milgrim, formada pela Universidade do Kansas e pela Universidade Americana, trabalhava no Departamento de Diplomacia Pública da embaixada desde novembro de 2023. Antes disso, vivia em Tel Aviv.

De acordo com a chefe da polícia metropolitana de Washington, Pamela Smith, o autor dos disparos se aproximou de um grupo de quatro pessoas em frente ao museu e atirou, atingindo Lischinsky e Milgrim. Testemunhas relataram que o homem foi visto andando de um lado para o outro na frente do local antes do ataque.

O suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, residente em Chicago. Segundo as autoridades, ele não tinha antecedentes criminais. Durante e após a captura, gritou “Palestina livre” e, ao ser abordado, declarou à polícia: “Eu fiz isso”, assumindo a autoria do crime.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as vidas de Yaron e Sarah foram “bruscamente interrompidas por um assassino antissemita hediondo”.

Já o presidente americano Donald Trump classificou os assassinatos como “horríveis” e “obviamente baseados em antissemitismo”, acrescentando: “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”.

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