Exame descarta gripe aviária em trabalhador de granja em Montenegro (RS)

Escavadeira abre buraco em chão de granja avícola na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, após a confirmação de caso de gripe aviária — Foto: Diego Vara/Reuters

O caso suspeito de gripe aviária em um trabalhador de uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, foi descartado, segundo informaram nesta terça-feira, 20, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado.

A propriedade foi a primeira granja comercial do Brasil a registrar foco do vírus.

O funcionário teve contato direto com as aves doentes e apresentou sintomas gripais no domingo, 18. Ele foi isolado e submetido a um exame PCR realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O teste, conforme explicou o ministério, “identifica o material genético específico do vírus influenza”. O resultado inicial deu negativo, afastando a suspeita de infecção. Em casos positivos, o protocolo prevê exames complementares para identificar o tipo de influenza, incluindo o subtipo aviário.

Desde a confirmação do foco na granja, na semana passada, autoridades de saúde do Estado têm monitorado as pessoas que tiveram contato com os animais contaminados. Até agora, esse era o único caso suspeito da doença em humanos.

Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que o risco de transmissão da gripe aviária para humanos é considerado baixo e que a infecção ocorre apenas por meio de contato direto com aves doentes ou ambientes contaminados. “Não há registro em todo o mundo de transmissão da doença de uma pessoa para outra”, afirmou a pasta.

O surto na granja de Montenegro já provocou reações no comércio internacional, levando países como China e membros da União Europeia a suspenderem temporariamente as importações de frango e ovos brasileiros.

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