Polícia frustra plano de ataque a bomba ao show de Lady Gaga no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, frustrou um plano de ataque a bomba contra o show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana, realizado no sábado, 3.

A investigação identificou um grupo que promovia discurso de ódio e planejava atentados com uso de explosivos improvisados, como coquetéis molotov.

O grupo, segundo a polícia, tinha como alvos preferenciais crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Os alvos da operação promoviam a radicalização de adolescentes, discursos de ódio, automutilação, pedofilia e a distribuição de conteúdos violentos nas redes.

As autoridades afirmam que o plano circulava como um “desafio de rede social”, e os envolvidos estavam recrutando novos participantes, inclusive menores de idade.

Batizada de Fake Monster — em referência aos fãs de Lady Gaga, conhecidos como “monstrinhos” — a operação cumpriu mandados de busca e apreensão contra nove suspeitos nos estados do Mato Grosso (Campo Novo do Parecis), Rio de Janeiro (Rio, Niterói e Duque de Caxias), Rio Grande do Sul (São Sebastião do Caí) e São Paulo (Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista).

A ação contou com o apoio das polícias civis locais.

Durante a operação, um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma, e um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil.

Nos endereços dos alvos, foram recolhidos dispositivos eletrônicos e outros materiais considerados relevantes para as investigações.

Participaram da ofensiva agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da 19ª DP (Tijuca) e do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), vinculado ao MJSP.

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