Cantor Gusttavo Lima anuncia que vai se candidatar à Presidência da República em 2026

O cantor Gusttavo Lima, um dos maiores representantes da música sertaneja, revelou em entrevista ao portal Metrópoles, divulgada nesta quinta-feira, 2, sua intenção de se candidatar à Presidência da República em 2026.
Apesar de ainda não estar filiado a um partido, o artista de 35 anos colocou seu nome à disposição para disputar as eleições, que ocorrerão em aproximadamente um ano e meio.
O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem — declarou Gusttavo.
Embora seja um conhecido apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o cantor evitou confirmar se conta com a “benção política” do ex-presidente.
Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população — afirmou.
Sobre sua falta de filiação partidária, o sertanejo informou que começará a dialogar com grupos políticos que estejam alinhados com suas ideias e objetivos.
Conheço muita gente e, embora eu nunca tenha ocupado nenhum posto político, eu sou um empreendedor. Montei muitas empresas e sei como fazer para a roda girar. A gente tem que desburocratizar para o país funcionar melhor. Os pobres estão sem poder de compra, e o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir em seus próprios negócios. Eu acho que posso ajudar, talvez mude de ideia até 2026, mas hoje a minha disposição está muito inclinada para me tornar um candidato à Presidência da República em 2026 — concluiu.
Recentemente, Gusttavo Lima esteve envolvido em uma investigação sobre suspeita de lavagem de dinheiro através de empresas de apostas online. No entanto, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento do caso, alegando falta de provas que justificassem uma ação penal contra o cantor e seus sócios da empresa Vaidebet.