Petrobras confirma maior descoberta de gás da história da Colômbia após perfuração do poço marítimo Sirius-2

Petrobras a Ecopetrol confirmam a maior descoberta de gás da história da Colômbia com a perfuração do poço Sirius-2 — Foto: Divulgação/Petrobras

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 5, a maior descoberta de gás da história da Colômbia, com a perfuração do poço marítimo Sirius-2, localizado a 77 quilômetros de Santa Marta, em lâmina d’água de 830 metros.

A perfuração, iniciada em junho deste ano, confirmou volumes de gás superiores a 6 trilhões de pés cúbicos, o que pode aumentar em 200% as reservas atuais da Colômbia, segundo a companhia brasileira.

A expectativa é que a produção de gás natural seja iniciada em três anos, após a obtenção de todas as licenças ambientais e a confirmação da viabilidade comercial da descoberta. A produção estimada, que será realizada através de quatro poços produtores, é de cerca de 13 milhões de m³/dia durante 10 anos.

O consórcio responsável pelo projeto é formado pela subsidiária da Petrobras na Colômbia e pela Ecopetrol, que estimam investir US$ 1,2 bilhão na fase exploratória e US$ 2,9 bilhões no desenvolvimento da produção.

A empresa brasileira é operadora do bloco, com 44,44% de participação, enquanto a Ecopetrol detém 55,56%. Os investimentos da Petrobras estão contemplados no seu Plano de Negócios 2025-2029.

Com essa descoberta de grande potencial volumétrico de gás natural, serão iniciados os procedimentos socioambientais e de licenciamento necessários para transportar o gás para os centros de consumo — destacou a companhia.

A Petrobras também informou que o consórcio iniciará as atividades de aquisição de dados “meta oceânicos” como parte do Projeto de Desenvolvimento da Produção para a descoberta.

Esses dados, juntamente com informações ambientais sobre o fundo do mar, batimetria, informações geotécnicas e geofísicas, são essenciais para a instalação do gasoduto para o transporte de gás natural do campo para a unidade de tratamento de gás em terra, bem como para a instalação de sistemas de produção no fundo do mar — explicou a Petrobras.

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