7 de outubro: com vigílias e cerimônias, Israel relembra um ano do ataque do Hamas

Familiares choram em um memorial no local onde aconteceu o Festival Nova, onde centenas de vítimas foram mortas e sequestradas durante o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 — Foto: Ariel Schalit/AP

Israel relembra, nesta segunda-feira, 7, o primeiro ano do ataque mortal realizado pelo grupo terrorista palestino Hamas, ocorrido em 7 de outubro de 2023, com vigílias em memória das vítimas e manifestações que clamam pela libertação dos reféns.

Além disso, de Sydney a Berlim e de Buenos Aires a Nova York, protestos e cerimônias foram organizados para marcar a data do ataque, que deu início à atual guerra na Faixa de Gaza.

Em Israel, onde a memória de conflitos é uma constante no cotidiano e a história das guerras se entrelaça com as trajetórias pessoais, esta data carrega um peso sombrio: o maior massacre de judeus em um único dia desde o Holocausto nazista.

Segundo dados do governo israelense, cerca de 1.200 pessoas, incluindo não-judeus, foram assassinadas por aproximadamente três mil terroristas do Hamas que invadiram comunidades e pequenas cidades no sul do país.

No mesmo 7 de outubro, o Hamas sequestrou cerca de 250 pessoas que viviam em kibutzim — pequenas comunidades coletivas — e outras que participavam de uma rave nas proximidades. Neste evento, em particular, 364 pessoas foram assassinadas, vítimas de tiros, violência sexual ou queimadas.

Após os ataques, Israel iniciou uma campanha militar em Gaza, que, até o momento, resultou em mais de 40 mil mortos, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

Autoridades israelenses, no entanto, contestam esses números, alegando que eles não distinguem civis de combatentes. Estimativas do Exército de Israel apontam que cerca de 18 mil dos mortos pertencem ao Hamas, à Jihad Islâmica Palestina e a outros grupos terroristas atuantes na região.

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