Silvio Almeida nega acusações e pede investigação à PGR, CGU e Ministério da Justiça
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, classificou na noite desta quinta-feira, 5, como “mentiras” as denúncias de suposto assédio sexual feitas contra ele e apresentadas à organização Me Too Brasil.
Almeida afirmou que acionará a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública para “investigarem cuidadosamente” o que chamou de “denunciação caluniosa” contra ele.
Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.
Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas — escreveu Almeida.
Em outro trecho do comunicado oficial, o ministro dos Direitos Humanos afirmou:
Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício.
Após a divulgação das denúncias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a noite em conversas com ministros próximos para discutir qual decisão tomar em relação a Silvio Almeida.
Entre os presentes na reunião estavam o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.