Filho de Joe Biden é considerado culpado de mentir sobre uso de drogas para comprar arma
Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, foi condenado por um júri nesta terça-feira, 11, por mentir sobre o uso de drogas para comprar ilegalmente uma arma de fogo. A sentença será determinada pelo juiz responsável pelo caso, ainda sem prazo.
Ele, de 54 anos, tentou durante anos controlar o vício em crack e cocaína.
A condenação é resultado da compra, em outubro de 2018, de um revólver. Para realizar operações desse tipo, a lei americana exige que os clientes preencham um documento oficial declarando que são capazes de possuir uma arma de fogo. Uma das perguntas desse formulário era sobre o uso de drogas ilícitas, e Hunter respondeu que não usava.
A defesa alega que especificamente em 2018 o filho do presidente dos EUA não fez uso de substâncias ilegais. Essa foi a principal questão do julgamento e os promotores usaram um livro de memórias de Hunter para tentar provar aos jurados que, naquele ano, ele ainda não estava sóbrio.
O advogado de defesa Abbe Lowell disse aos jurados que Hunter não pretendia enganar o vendedor de armas porque na época ele não se considerava um usuário de drogas.
A acusação afirma que, quando preencheu o documento para poder comprar um revólver Colt, Hunter disse que não tinha vício e não usava drogas ilícitas, “quando na verdade, como ele mesmo sabia, essa afirmação era falsa”.
O julgamento ocorreu na cidade de Wilmington, no estado de Delaware.
Para alguns líderes democratas, o veredicto poderá ser usado para combater a alegação de Donald Trump e dos republicanos de que o sistema de justiça do país julga apenas os conservadores.