Ataque a hospital em Gaza mata centenas; Israel e palestinos trocam acusações

Um ataque ao Hospital al-Ahli Arab, localizado no centro da cidade de Gaza, deixou pelo menos 500 mortos, informou nesta terça-feira (17) o Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas. O grupo terrorista acusou Israel e chamou o ato de “genocídio”.

Os israelenses, por sua vez, disseram que informações de inteligência indicaram que o bombardeio ocorreu após um ataque malsucedido do grupo Jihad Islâmica, também combatido pelo país na região.

O perfil oficial do Estado de Israel divulgou um trecho de uma transmissão da rede Al Jazeera que mostra um foguete lançado pelo grupo terrorista palestino caindo sobre o Hospital al-Ahli, no horário apontado como o do ataque.

A Jihad Islâmica chamou a acusação de “mentira” e disse que Israel estava tentando “encobrir o massacre que cometeu contra civis”.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto pelo ataque ao hospital. Para a Autoridade Palestina, o ataque ao hospital foi “um massacre”.

A Autoridade Palestina é um grupo adversário do Hamas e não tem poder político na Faixa de Gaza.

Abbas tinha planos de se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira (18). No entanto, ele cancelou essa reunião e disse que voltaria à cidade de Ramallah, na Cisjordânia.

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