Delação de Cid: Marinha teria concordado com golpe; Exército, não

Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil — Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O tenente-coronel Mauro Cid relatou à Polícia Federal (PF) que o almirante Almir Garnier Santos, então comandante da Marinha, teria manifestado apoio ao plano golpista apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma reunião com a cúpula das Forças Armadas logo após o segundo turno das eleições de 2022.

Segundo Cid, o almirante teria dito a Bolsonaro que suas tropas estariam prontas para se juntar à trama golpista. Por outro lado, o Comando do Exército teria se posicionado contra a ideia e o consequente impedimento da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O acordo de delação de Cid

A delação premiada de Mauro Cid é considerada um ponto de partida das investigações. A PF tem tratado o tema com cautela e sigilo.

Cid, que estava preso desde maio após uma operação contra um esquema de falsificação de cartão de vacinação, deixou a prisão após a homologação do acordo com a PF.

Além de contar aos policiais sobre os planos golpistas, o tenente-coronel apresentou informações sobre outros temas, como o caso das joias, por exemplo.

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