Mauro Cid vai confessar que vendeu joias a mando de Bolsonaro, diz advogado
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), confessará que vendeu ilegalmente joias recebidas pelo ex-chefe durante viagens oficiais, transferiu o dinheiro clandestinamente para o Brasil e repassou os valores em espécie ao ex-presidente.
A informação foi revelada pelo advogado de Cid, Cezar Bitencourt, à revista Veja. Durante a semana, ele, que acabou de assumir a causa, deu sinalizações nesse sentido.
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes recebidos de autoridades estrangeiras deveriam ter sido incorporados ao acervo da União, e não vendidos como itens pessoais.
Cid está preso desde maio. Ele foi um dos principais homens de confiança de Bolsonaro ao longo de seu mandato.