Cuba sediará base de espionagem chinesa contra EUA; Pentágono nega informação
A China planeja instalar uma base de espionagem em Cuba, a cerca de 160 quilômetros do território dos Estados Unidos. A informação é do jornal The Wall Street Journal.
De acordo com a publicação, os chineses pagarão “vários bilhões de dólares” ao regime de Havana para manter a instalação de interceptação de comunicações eletrônicas na ilha, o que permitiria a Pequim acesso a dados de todo o sudoeste americano.
Esta região dos Estados Unidos concentra várias bases militares e centros de controle aéreo e naval. O plano, segundo o WSJ, vem alarmando integrantes da administração Biden.
Contudo, quando questionado sobre o assunto, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono), Patrick Ryder, negou a veracidade da notícia publicada pelo jornal:
Posso dizer, com base nas informações que temos, que não são precisas, e que não sabemos que China e Cuba estão desenvolvendo um novo tipo de estação de espionagem.
Na mesma linha, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que a reportagem é imprecisa. Mas, em nota, comentou:
Os esforços da China para investir em infraestrutura em todo o mundo podem ter propósitos militares, inclusive neste hemisfério.
E completou:
Monitoramos o tema de perto e seguimos confiantes de que podemos cumprir nossos compromissos de segurança em casa, na região e em todo o mundo.
Procurada pelo Wall Street Journal, a embaixada da China em Washington disse que não estava ciente do caso.