Comandante do Exército rebate Eduardo Bolsonaro e diz que prisão de Mauro Cid ocorreu “dentro da lei”

Comandante do Exército, general Tomás Paiva, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — Montagem: OHF News

Durante audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional na Câmara, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cumpriu as prerrogativas e leis previstas na Constituição Federal.

Cid foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã do dia 3 de maio em uma operação que tinha como objetivo investigar um esquema de falsificação de registros de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

A fala foi uma resposta ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou que Mauro Cid, como militar da ativa, não poderia ter sido preso pela PF.

Foi uma autoridade policial que executou uma ordem judicial. Estava acompanhado de um oficial do Exército do Batalhão de Polícia do Exército. Foi custodiado, está cumprindo, como previsto na lei, sua medida cautelar dentro do estabelecimento militar. Nada foi feito sem os cumprimentos das prerrogativas e das leis, conforme está previsto. Não vamos nos furtar a esse entendimento. Então, hoje, o que está sendo feito, está sendo feito dentro da lei, e o Exército brasileiro não comenta decisão da Justiça. A gente cumpre decisão da Justiça — afirmou o general Tomás Paiva

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